"Há 30 anos, os brasileiros se uniram em torno do meu avô, o presidente Tancredo Neves, para vencer a ditadura e gritaram 'muda Brasil'. Hoje eu repito a mesma frase, 'muda Brasil'. Tenho absoluta convicção de que o País que você quer é o mesmo País que eu quero", frisou o tucano, em sua última mensagem aos eleitores no rádio. "Falta muito pouco tempo para a libertação do Brasil. Vamos vencer estas eleições e dar a cada brasileiro um governo honrado, um governo decente."
A maior parte do programa, porém, foi dedicada a depoimentos. Os apoios da ex-candidata Marina Silva (PSB) e de Renata Campos voltaram a ser apresentados.
César Reis, apresentado como comentarista político, voltou ao programa de rádio de Aécio para pedir mudanças. "Neste domingo, podemos mostrar para esse governo que eram mesmo de verdade os gritos de mudança que foram ouvidos em todo o País no ano passado. Nos últimos quatro anos, temos reclamado da arrogância do PT, da incompetência do governo Dilma. Temos reclamado dos escândalos, de que esse governo não ouve os brasileiros, que eles vivem de propaganda", afirmou. "Chegou a hora de passar a régua. Os brasileiros podem parar de reclamar e finalmente mudar o Brasil."
O programa do PT também utilizou por bastante tempo depoimentos e jingles de artistas apoiadores. A cantora Negra Li e o rapper Emicida deixaram seus recados. Outra mensagem apresentada na propaganda petista foi a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que voltou a pedir votos para Dilma no programa, convocando a "mobilização" dos eleitores. "Vocês que ajudaram a transformar o Brasil nos últimos doze anos sabem que os direitos e as conquistas dos trabalhadores estão agora sob ameaça.
Os locutores do programa de Dilma falaram da criação de empregos na gestão da presidente e de programas como o Mais Médicos e o ProUni. "Você não vai querer trocar tudo isso que tá dando certo por um projeto duvidoso, vai? Este é o Brasil que está dando certo, o Brasil do coração valente", disseram.
A presidente pediu votos no programa estimulando a união e a comparação entre "dois projetos de Brasil". "Um governo, por melhor que seja, não pode fazer tudo sozinho. A gente só muda as coisas para valer quando governo e povo se unem. Juntos, estamos criando um Brasil cada vez melhor. E juntos vamos fazer o que ainda falta ser feito para que nosso País realize seu imenso potencial social e econômico", afirmou.
"Nós temos que comparar esses dois projetos de Brasil. Antes, podia batalhar o que quisesse, que não conquistava uma vida melhor. Agora não, temos condições de ter uma vida cada vez melhor. O Brasil que queremos e estamos construindo é o Brasil do amor, da esperança e da união. É o Brasil do emprego e da valorização das conquistas do trabalhador.