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Estado de Minas

Mercadante e Pimentel veem boa perspectiva de Dilma


postado em 25/10/2014 12:07 / atualizado em 25/10/2014 12:55

Rio - Na véspera da votação do segundo turno da disputa presidencial, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que as perspectivas para a candidatura petista são boas diante dos números apontados nas últimas pesquisas, mas que é preciso aguardar os resultados das urnas. "A expectativa é muito boa. Mas a gente tem que ter humildade e pé no chão até o último momento. Vamos esperar o resultado de amanhã", disse ao Broadcast.

Apesar do tom de cautela de Mercadante, o clima era de otimismo entre os integrantes da cúpula da campanha petista que ainda estavam no hotel Windsor Barra, no Rio, na manhã deste sábado. O local serviu como uma espécie de quartel general do PT nos dias que antecederam o último debate entre os candidatos à Presidência, na noite de ontem.

Além da presidente Dilma Rousseff (PT), que deixou o hotel por volta das 9 horas rumo a Porto Alegre (RS), ainda estavam lá o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o presidente do PT, Rui Falcão, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o governador eleito de Minas Gerais e ex-ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

Um dos homens de confiança de Dilma, Pimentel considerou o debate de ontem previsível. "Os dois candidatos se comportaram como o eleitor previa. Acho que o debate não deve servir para mudar o que as pesquisas já estão indicando", disse. As últimas pesquisas de intenção de voto de institutos de peso apontam vantagem da candidata petista sobre o tucano Aécio Neves (PSDB).

Questionado sobre os fatores que teriam influenciado a virada dos resultados em favor de Dilma na última semana, Pimentel disse que Aécio "errou a mão" na ideia de que seria o candidato da mudança. A leitura do governador mineiro é que ao assumir uma postura de oposição frontal ao governo Dilma, Aécio pode ter assustado o eleitor, enquanto a candidata do PT se propõe a mudar sem colocar em risco as conquistas sociais alcançadas nos últimos anos. "O Brasil não quer essa mudança com característica tão radical, virulenta", disse.

Pimentel ironizou o discurso repetido por Aécio de que pretende "libertar" o País. "O que é isso? O Brasil está vivendo uma escravidão, uma ditadura? De onde ele tirou esse termo? Acho que ele errou a mão. Agora vamos ver o que a urna vai falar", afirmou.


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