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Estado de Minas

RN: Henrique Alves evita falar se prefere Dilma ou Aécio


postado em 25/10/2014 15:49 / atualizado em 25/10/2014 17:35

No último evento de campanha para o governo do Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), desconversou quando questionado se prefere governar, se eleito neste domingo, com Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB).

"O presidente que for: a presidenta Dilma, com o vice Michel Temer, naturalmente, por ser nossa candidata; ou Aécio presidente, porque me conhece muito bem", afirmou Alves. Ele chegou à carreata na zona sul de Natal com duas horas e meia de atraso e foi recebido ao som do hino nacional.

A maioria dos militantes e participantes carregava bandeiras e adesivos de apoio ao candidato tucano à Presidência. Alguns estamparam na camiseta a capa da revista "Veja" que afirma que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, segundo depoimento do doleiro Alberto Yousseff em delação premiada. Os eleitores que declaravam apoio à dobradinha "Henrique-Dilma" estavam em menor número.

Alves sorriu constrangido quando uma militante disse que ele será o governador do Estado e Aécio, o presidente do País. Para os jornalistas, ele disse estar confiante na vitória de Dilma no Estado, sempre ressaltando o papel do candidato a vice, Michel Temer, mas ressaltou que o candidato do PSDB avançou em território potiguar.

"Aqui acredito numa grande vitória da presidente Dilma e do vice Michel Temer, embora eu reconheça que o candidato Aécio cresceu aqui, conquistou espaços importantes", afirmou.

Alves recebeu o apoio de Aécio no primeiro turno. O PSDB faz parte da coligação de 17 partidos da candidatura dele. No entanto, ele tem se posicionado como eleitor de Dilma, ressaltando que o PMDB ocupa com Temer o cargo de vice-presidente.

Já o adversário de Alves, Robinson Faria (PSD), conta com o apoio do PT. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou, antes do primeiro turno, um vídeo de apoio a Faria, de oito minutos, o que irritou Alves e a cúpula do PMDB.

A campanha de Faria usou à exaustão o depoimento do ex-presidente. O acordo com o PMDB, porém, era que Dilma e Lula não apoiariam abertamente nenhum dos dois candidatos.


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