Na mais disputada eleição presidencial desde a redemocratização do país, em 1989, os eleitores brasileiros definem hoje o segundo turno polarizados entre o azul e o vermelho que representam os dois partidos na corrida pelo Palácio da Alvorada. Essa divisão está refletida nas pesquisas divulgadas na noite desse sábado, que mostram divergência entre os institutos. MDA/CNT e Sensus mostram Aécio Neves (PSDB) à frente.
O Ibope dá vantagem a Dilma Rousseff (PT) e o Datafolha aponta empate técnico. Com isso, o nome do futuro presidente ainda é incerto. Ao menos até às 20h (hora de Brasília), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai divulgar o resultado das apurações das urnas do país, exceto o Acre, devido ao fuso horário.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, após 111 dias de campanha, 142,8 milhões de brasileiros irão às urnas neste domingo. Às 7h, ocorreu a emissão do Boletim Zero (zerésima), cuja leitura simbólica é realizada em cada uma das sessões para simbolizar que não há nenhum voto registrado nas urnas. Mas neste segundo turno, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral em Minas, desembargador Geraldo Augusto de Almeida não fez a leitura simbólica.
Às 17h, ele participa do encerramento da votação no 1º andar do prédio anexo do tribunal, na Avenida Prudente de Morais, 320. Às 8h, ocorre a abertura da sessão permanente da Corte Eleitoral, que funciona para o atendimento a processos que porventura ocorram durante o pleito, a exemplo de mandados de segurança, habeas corpus e ação cautelar. A Corte fica aberta até às 17h.
Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais concentra 15,2 milhões de eleitores, perdendo em contingente apenas para São Paulo.Com as eleições para o governo do estado definidas no primeiro turno, os mineiros votarão apenas para a escolha do novo presidente.