"Me vejo em melhores condições de fazer este entendimento e governar o Brasil do que minha adversária", disse, reiterando que pretende cumprir cada um de seus compromissos de campanha e governar para os que mais precisam, os pobres e mostrar que "o terrorismo feito pela campanha adversária tinha o intuito de fazer o PT se perpetuar no poder". E frisou: "Estou pronto para ser o presidente de todos, da união nacional e de um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento sustentável no Brasil."
Antes da coletiva, em rápido pronunciamento feito ao lado da esposa, Letícia Weber, ambos vestidos de azul, Aécio disse que esta campanha eleitoral teve duas marcas antagônicas e fortes. A primeira, protagonizada pelo PT, que foi "a mais sórdida campanha jamais feita no País, com ofensas, calúnias e mentiras, protagonizada por um partido político que quer se manter no poder". Segundo ele, a forma como o PT tratou seus adversários neste pleito é uma triste história da democracia brasileira.
Depois das críticas à campanha adversária, o presidenciável tucano disse que a outra marca, numa referência à sua candidatura, deixará como lembrança no Brasil a mobilização das pessoas nas ruas. "Outra extraordinária marca que o Brasil irá se lembrar é a do Brasil que acordou e foi para as ruas para dizer que não aceita mais que um partido se julgue dono do nosso destino." (Elizabeth Lopes e Pedro Venceslau, enviados especiais, e Marcelo Portela, correspondente).