O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 293 crimes eleitorais até às 12h27 (de Brasília).
Desse total, 66 levaram a prisões. Nenhum deles, no entanto, era candidato. A maior parte das irregularidades foi classificada como divulgação de propaganda, com 94 ocorrências. O maior número de prisões ocorreu no Rio de Janeiro, onde 13 pessoas foram detidas, cinco por divulgação de propaganda, quatro por boca de urna, um por usar carro de som e três por crimes classificados como "outros" e não especificados no boletim do TSE. O Rio de janeiro é também a unidade da federação com o maior número de crimes eleitorais, com 62 casos.
São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, registrou apenas seis ocorrências, com uma prisão por boca de urna. Minas Gerais é a segunda unidade da federação com o maior número de crimes eleitorais, registrando 48 casos até o momento. Desse total, dez terminaram em prisão.
No primeiro turno, ocorrido em 5 de outubro, o TSE registrou 3.186 crimes eleitorais, sendo que 1.362 deles levaram à detenção de eleitores.
A irregularidade mais comum foi a de boca de urna, que levou a 906 presos no País e a 572 ocorrências sem detenção. (Victor Martins - victor.alves@estadao.com).