O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, disse que os boatos sobre a morte do doleiro Alberto Youssef, sob custódia da Polícia Federal, não têm relação com as eleições e não afetam o pleito. Segundo ele, se alguém se sentir prejudicado por boatos, deve "provocar a Justiça eleitoral". "Não cabe à Justiça tomar medidas sobre boatos", acrescentou.
Toffoli disse que Youssef está sob custódia do Estado e que só o poder Executivo pode dar informações sobre ele. "O TSE não é o âmbito para responder sobre custódia de alguém que não está sob sua jurisdição", argumentou.
O doleiro, delator de um suposto esquema de corrupção na Petrobras, passou mal na manhã do sábado (25) e foi transferido da superintendência da PF no Paraná, onde está preso, para a UTI do hospital Santa Cruz, em Curitiba. Entre ontem e hoje, no entanto, uma série de boatos sobre a morte de Youssef circulou nas redes sociais. O doleiro está vivo e fora de perigo.
A PF informou que Youssef teve "forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Esta é a terceira vez que ele necessita de atendimento médico de urgência após sua prisão pela Operação Lava Jato.