"Os eleitores foram às urnas para escolher entre duas visões totalmente diferentes da economia", diz a reportagem. O FT destaca que a economia esteve no centro do debate porque o Brasil "já esteve entre os países com mais rápido crescimento entre os Brics, mas ao longo dos últimos quatro anos amargou a velocidade mais baixa desde o início da década de 1990".
Em meio a esse debate, a campanha de Dilma exaltou realizações como a redução da pobreza e a diminuição do desemprego, diz o jornal. Por outro lado, a candidatura de Aécio prometia melhora dos serviços públicos e adoção de medidas econômicas mais tradicionais para uma economia que sofre com a inflação alta e flerta com a recessão, completa o texto.
O FT nota ainda que as eleições presidenciais foram as primeiras em que a chamada "nova classe média" teve papel decisivo. "Esse grupo é visto como grato ao PT por suas políticas de redistribuição da riqueza, como o Bolsa Família, mas é um grupo que também faz questão de melhor educação, saúde e transporte", diz o FT..