O deputado eleito Coronel Telhada (PSDB-SP) foi mais longe. Sugeria a divisão do país. "Já que o Brasil fez sua escolha pelo PT entendo que o Sul e Sudeste (exceto Minas Gerais e Rio de Janeiro que optaram pelo PT) iniciem o processo de independência de um país que prefere esmola do que o trabalho, preferem a desordem ao invés da ordem, preferem o voto de cabresto do que a liberdade", afirmou o hoje vereador em sua página pessoal. O texto chegou a ter quase 5 mil compartilhamentos.
Já a intolerância com o Norte pôde ser vista em tuítes que reclamavam de o Acre ter sido o Estado a encerrar a votação por registrar três horas a menos que os Estados que adotaram horário de verão. Postagens do tipo "Acre atrasando o Brasil" puderam ser vistas na timeline, inclusive na da apresentadora Luciana Gimenez. "Ninguém merece esperar o Acre", mostrava o perfil da pop.
A internet, sobretudo via Twitter e o Facebook, se consolida como palco profícuo de denúncias relacionadas a racismo, homofobia e xenofobia.
As eleições geraram um aumento de 95% das reclamações.
Segundo o levantamento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, no mesmo período do ano passado foram feitas 5.416 denúncias. No começo da campanha, o humor e a sátira dominavam os comentários dos primeiros debates. No primeiro confronto, realizado no dia 26 de agosto na Band, os candidatos derrotados Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) foram os campeões de repercussão e comentários..