Em rede social, agradeceu a votação, parabenizou o eleito e prometeu trabalhar pelo Estado no Senado, "ao lado da presidenta reeleita Dilma Rousseff". Cotado para concorrer a prefeito de Campo Grande em 2016, o petista deve ceder o espaço nessa disputa para um colega de partido, o médico Ricardo Ayashi. Estreante na política, Ayashi concorreu ao Senado e ficou em segundo lugar com mais de 280 mil votos. Para Delcídio, resta nova tentativa de se eleger governador em 2018 - o que ele ainda não admite.
Favorito
Conhecido nacionalmente pela atuação na CPMI dos Correios, que deu origem ao processo do mensalão, Delcídio entrou como franco favorito na disputa do governo. Em 2010, ele se reelegera senador com 826 mil votos, votação maior que a do governador do Estado. As articulações iniciais indicavam que o senador seria praticamente candidato único, com apoio do governador André Puccinelli.
Delcídio e o tucano chegaram a percorrer juntos algumas regiões do Estado , engajados na possível dobradinha, mas a aliança foi vetada pelas cúpulas do PT e do PSDB. A executiva nacional do PSDB não abriu mão de candidatura própria no Estado. Ex-prefeito de Maracaju, cidade do interior, Reinaldo começou a incomodar o petista quando ultrapassou, nas pesquisas de intenções de voto, o então segundo colocado, o peemedebista Nelson Trad Júnior.
Denúncias contra o PT, como o esquema de desvio de verbas na Petrobrás, atingiram Delcídio por tabela, apesar do esforço para se desvincular da imagem do partido. Uma possível vitória no primeiro turno não se confirmou e o petista acabou ultrapassado por Azambuja. Assessores dizem que o principal adversário do senador foi o próprio PT, fortemente rejeitado em Mato Grosso do Sul. Delcídio sempre teve mais votos que o partido no Estado. Desta vez, o eleitor o identificou com o PT..