"Vou olhar o nome e colocá-lo na balança para ver se tem espaço para comandar a economia, ou se vai ser, como foi o (Guido) Mantega, um pau-mandado dela", afirmou, ao ser indagado a respeito de qual seria o perfil ideal do titular da Fazenda.
O economista avaliou que o fato de o desemprego ser uma variável futura do desempenho da economia do País ajudou na reeleição de Dilma. Ou seja, segundo ela, a baixa taxa atual de desemprego ainda é resultado de um crescimento do País até o ano passado, e os reflexos da desaceleração recente só serão vistos em até um ano e meio.
Alerta
"Ela foi reeleita com uma margem pequena, principalmente porque o desemprego continua no mínimo. Alertei ao PSDB que deveria mostrar que, apesar de a economia ter crescido pouco, o desemprego ainda não chegou, mas que em algum momento chegaria e o Aécio (Neves)não conseguiu passar a mensagem de forma eficiente”, disse o ex-ministro.
O economista disse permanecer cético em relação à retomada do crescimento, mesmo que um nome para Fazenda e as propostas para a economia agradem ao mercado. "Pela tradição dela (Dilma), do partido e da política econômica, a presidente não vai conseguir isso."
Ainda segundo ele, a turbulência recente nas bolsas e no dólar passarão, mas o investidor em mercados de risco terá pouco ânimo para apostar no Brasil.
Ele elogiou o desempenho do PSDB, ao qual é ligado, nas eleições. "O jogo político ganha dimensão nova e a polarização está colocada, só que com o PSDB de volta ao jogo", argumentou..