Internado desde sábado no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, depois de sofrer uma queda brusca de pressão e desmaiar na carceragem da Polícia Federal (PF), o doleiro é acusado de liderar o esquema de lavagem de cerca de R$ 10 bilhões, por isso, é o alvo maior da Lava Jato.
Ele está prestando depoimentos ao Ministério Público Federal e à PF em regime de delação premiada. Sua colaboração, que vem sendo feita sob sigilo de Justiça, ainda será submetida ao ministro Teori Zavascki para ser homologada.
No domingo, a PF desmentiu boatos de que o doleiro havia morrido e seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, também negou o rumor de que Youssef havia sido envenenado.
No mesmo dia, a PF informou que ele poderia ter alta até amanhã. No entanto, o cardiologista Rubens Zenobio Darwish afirmou ontem que não há previsão de alta para Youssef, apesar de o boletim médico - também divulgado ontem - ter informado que o quadro clínico do doleiro é estável. Ele está em um quarto da UTI coronariana.
Caso o alvo principal da Lava Jato fosse obrigado a ir a Brasília, a estratégia da defesa seria o silêncio do cliente, em função de Youssef negociar um acordo de delação premiada, que requer sigilo. .