A informação foi confirmada tanto pelos advogados de Pizzolato como pelos representantes do governo brasileiro. O ex-diretor foi condenado por envolvimento no mensalão e atualmente está preso em Modena.
Depois de mais de cinco horas de julgamento, os advogados de defesa e do Ministério Público italiano deixaram o tribunal indicando que um resultado sairá ainda nesta terça. Pizzolato chegou pouco antes do início da sessão ao tribunal, por volta das 7h, em um camburão fechado. A presença da imprensa na corte foi negada.
Se a opção do tribunal for a de rejeitar a extradição, o Brasil já indicou que vai recorrer da decisão, o que significa que o caso se arrastará por 2015, em uma Corte em Roma.
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por envolvimento no mensalão. Ele fugiu para a Itália ainda no segundo semestre de 2013 com um passaporte falso de um irmão morto há mais de 30 anos. Em fevereiro deste ano, ele acabou sendo descoberto na casa de um sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália, e levado para a prisão de Módena.
Com dupla cidadania, a esperança de Pizzolato era a de garantir sua permanência no país europeu. O jornal O Estado de S.