Em julho, Monteiro desativou o perfil de mais de 1,5 milhão de seguidores nas redes sociais para avaliar se valia a pena ou não ser acusado de favorecer a petista e virar alvo de processos judiciais durante a campanha. As postagens foram retomadas depois de seis dias e permaneceram no período eleitoral. "Acabou que não se chegou a nenhum consenso, não se concretizou (o acordo com a campanha)", disse o estudante. "O porquê (de não ter acordo) não vem ao caso, mas aconteceu tudo que tinha que acontecer, aconteceu da forma que deveria ocorrer."
Questionado se não tinha recebido nenhum dinheiro do PT durante a campanha eleitoral, Monteiro respondeu, incorporando um dos típicos cacoetes de Dilma Rousseff: "Não, querido. Acabei de comprar uma passagem (de avião de Brasília para o Rio de Janeiro) por R$ 65 da Avianca, um preço ótimo."
O estudante disse que a internet desempenhou um papel fundamental nas últimas eleições e afirmou que pretende trabalhar na área de comunicação. "Não há melhor currículo que esse, sobretudo com o resultado vitorioso, para poder me capacitar para trabalhar com qualquer pessoa ou com qualquer partido, obviamente seria com o PT", avaliou.
Vaga
Indagado sobre a vaga aberta no Ministério da Fazenda com a saída já anunciada de Guido Mantega no segundo mandato de Dilma, o estudante respondeu que o sucessor do atual ministro será uma pessoa mais bem capacitada que o criador de Dilma Bolada. "A minha pretensão é realmente trabalhar, futuramente quem sabe ter a minha própria agência."
Sobre o que se pode esperar do perfil Dilma Bolada no segundo mandato, Monteiro disse que a tendência é que, nos próximos dias, a frequência das postagens diminua.