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Estado de Minas

PT não impõe presidência da Assembleia Legislativa

Presidência da Assembleia de Minas poderá ficar com um dos representantes dos partidos que compuseram a aliança para eleger Fernando Pimentel


postado em 29/10/2014 06:00 / atualizado em 29/10/2014 07:03

Cunha diz que comando do Legislativo pode ficar com partido da base(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Cunha diz que comando do Legislativo pode ficar com partido da base (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Apesar da pressão de deputados do partido, o PT poderá não ficar com a presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Segundo o presidente da legenda no estado, deputado federal Odair Cunha, a Casa poderá ser comandada por qualquer um dos partidos que apoiaram a eleição de Fernando Pimentel (PT). “Há uma abertura para o entendimento entre as siglas que compuseram a aliança. O presidente da Assembleia não é o presidente de um partido. É presidente dos parlamentares. É preciso que essa escolha seja compreendida, aceita e apoiada pela maioria dos deputados”, argumentou Odair. Os partidos que fizeram parte da aliança de Pimentel foram PT, PMDB, Pros, PCdoB e PRB.

Pelo menos dois deputados do PT já tentam se articular para ser o presidente. Durval Ângelo, com forte atuação na área dos direitos humanos, e Paulo Guedes, deputado estadual mais votado de Minas nas eleições deste ano. Ambos já se colocam como cotados para o cargo, ao menos entre os colegas.

Pelo lado do PMDB, o parlamentar lembrado para o posto é Adalclever Lopes. Ivair Nogueira, vice-presidente da Casa, também está na disputa. “Estamos iniciando um diálogo com os deputados das bancadas que apoiaram a campanha de Pimentel no sentido de produzir um entendimento que será levado ao conjunto da Casa”, afirmou Odair, que ontem fez um balanço do cenário político em Minas Gerais pós-eleições.

O parlamentar não quis fazer projeções sobre a ida de indicados mineiros para o ministério do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), que venceu o senador Aécio Neves (PSDB) com diferença superior a meio milhão de votos no segundo turno no estado.

Influência

Odair, no entanto, afirmou que o governador eleito Fernando Pimentel (PT) terá influência na definição da presidente. O petista venceu a disputa pelo Palácio Tiradentes no primeiro turno. “A opinião do governador eleito tem peso. Minas espera que os partidos que apoiaram Dilma no estado estejam contemplados no governo federal. Entendemos ser importante que tenhamos mineiros no governo e é claro que a presidente terá essa sensibilidade”, avaliou.

Odair rebateu declaração feita pelo presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, de que o eleitorado mineiro teria “falhado” ao impor derrota a Aécio Neves no estado. “Quem falhou com os mineiros foram os tucanos. Tanto é que Pimentel e Dilma venceram aqui”, disse.

O deputado afirmou que o estado fez uma escolha livre do que consideraram o melhor para governar Minas e o país. “Nesse período (em que os tucanos ocuparam o Palácio Tiradentes), com o conjunto de informações que divulgaram, o fato é que entregaram menos do que prometeram”, analisou.


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