Por parte do governo de Minas, os trabalhos de transição são coordenados pela secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e pela secretária da Casa Civil, Maria Coeli. As duas foram escolhidas pelo governador Alberto Pinto Coelho (PP) para atuar junto da equipe escolhida pelo próximo governador.
Nessa terça-feira, a reunião contou também com a presença do secretário da Fazenda, Leonardo Colombini. Na equipe de Pimentel, foram anunciados sete nomes. O coordenador da transição será Marco Antonio Rezende, ex-procurador da Prefeitura de BH durante a administração petista.
Integram também o grupo Helvécio Magalhães, Murilo Valadares e Paulo Moura – todos ex-secretários de Pimentel na PBH –, e ainda Eduardo Lima de Andrade, colaborador da campanha, Marco Aurélio Crocco, professor da UFMG e coordenador do programa de governo do comitê petista, e Marco Antonio Castelo Branco, ex-presidente da Usiminas e vice presidente da Fiemg.
INDEFINIÇÕES Com a reeleição de Dilma Rousseff, diminuíram as indefinições das últimas semanas sobre a composição da equipe que assumirá o secretariado mineiro em 2015. Como o estado teve o comando de três ministérios durante o primeiro mandato da petista no Planalto, as definições sobre os quadros para o governo de Minas dependeriam de alterações nos ministérios do próximo mandato de Dilma.
Segundo a legislação brasileira, os gestores públicos tem prazo de 10 dias após a proclamação do resultado da eleição para planejar a transição entre governos. O processo prevê o envio de informações sobre a gestão, com relatórios sobre a situação administrativa do Executivo, aos representantes do sucessor. Com os dados, a nova equipe de governo poderá planejar os primeiros 100 dias de governo.