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Estado de Minas COM PRESIDENTE E GOVERNADOR DO MESMO PARTIDO

Metrô e reforma do Anel Rodoviário de BH podem ser acelerados sem disputa entre PSDB e PT


postado em 02/11/2014 00:12 / atualizado em 02/11/2014 08:29

Promessas, acusações e duas obras empacadas. Símbolos do que pode ter sido uma das mais ferrenhas disputas entre governos do PSDB e PT ao longo dos últimos 11 anos, a ampliação do metrô de Belo Horizonte e a reforma do Anel Rodoviário ficarão sem qualquer influência tucana a partir de 2015. Com a reeleição da presidente Dilma Rousseff e a vitória de Fernando Pimentel para o Palácio Tiradentes, ambos terão em mãos, além da possibilidade de tocar as obras, a de provar que acelerar os projetos só não foi possível por causa dos adversários.


Em relação ao Anel Rodoviário, o embate entre o PSDB e o PT começou em 2003, com Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto e Aécio Neves no governo de Minas. Desde então, os dois lados começaram a cobrar um ao outro pela não realização da obra. Segundo o governo federal, a reforma do Anel não ia adiante porque o estado não apresentava o projeto de engenharia. Já o Palácio Tiradentes alegava que essa etapa já havia sido concluída, mas que o governo federal não autorizava o início do processo licitatório.

Em maio, depois de declaração da presidente Dilma de que o governo estadual tinha participação na reforma da via, o Palácio Tiradentes divulgou nota afirmando que as obras no Anel “sempre foram de responsabilidade federal”, mas que resolveu colaborar para agilizar o processo, “como forma de tentar desemperrar” a reforma.

RECURSOS

Durante a campanha eleitoral, o então candidato ao governo do estado Fernando Pimentel afirmou que as obras do metrô  já deveriam estar em andamento desde 2012. À época, afirmou o agora governador, a presidente Dilma havia liberado R$ 3 bilhões para a construção das linhas dois, do Barreiro a Santa Tereza, e três, que liga a Savassi à Pampulha.

Pimentel disse ainda que,  apesar da autorização para uso do dinheiro, o governo de Minas não havia apresentado o projeto da obra. O material chegou a ser enviado à Caixa Econômica Federal,  mas foi devolvido porque não incluía previsão orçamentária. O candidato prometeu que, se eleito, faria o projeto de forma correta e o enviaria à Caixa.

Antes, também em maio, o governo estadual informou estar cumprindo todos os prazos para o início da ampliação do metrô da cidade. “Vale lembrar que, novamente, na tentativa de colaborar para que essa outra importante obra também saísse do papel, desde 2008, o governo do estado se ofereceu para agilizar o processo. Entretanto, somente em abril de 2013, cinco anos depois, o governo federal assinou o Termo de Compromisso para a primeira etapa de transferência de recursos destinados exclusivamente à elaboração de projetos de engenharia”, diz a nota do Palácio Tiradentes.

Na campanha, Pimentel afirmou que pretendia ampliar relações com o governo federal e prefeituras e que as parcerias eram fundamentais. Ele lembrou que, quando foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o governo de Minas nunca procurou a pasta para conversar sobre investimentos integrados de infraestrutura. Além do dinheiro já disponibilizado pelo governo federal para o metrô, a obra precisa de R$ 1,3 bilhão, que ficariam a cargo do governo do estado, das prefeituras de BH e Contagem e da iniciativa privada.


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