Segundo o Itamaraty, nova reunião foi marcada para o fim do mês, no Chile, com a presença de empresários, acadêmicos e representantes da sociedade civil, além de autoridades governamentais dos dois blocos.
“Damos às boas-vindas a todo organismo que busque a integração, o diálogo e o desenvolvimento econômico, social e político da América Latina. Continuaremos dialogando e buscando pontos em comum com a Aliança do Pacífico”, disse, ao final da reunião, o ministro das Relações Exteriores argentino e presidente pro-tempore do Mercosul, Héctor Timerman.
O chanceler mexicano e presidente pro-tempore da Aliança do Pacífico, José Antonio Meade, destacou que, para o bloco, as oportunidades de encontro com o Mercosul são um sinal de “irmandade e de boa vontade”. “Pudemos expor os resultados alcançados nos últimos três anos e conhecer a estrutura e os temas que integram a agenda do Mercosul”, acrescentou.
A ministra das Relações Exteriores colombiana, María Ángela Holguín, avaliou como positiva a reunião. “Pudemos ter um diálogo aberto e positivo”. Ela explicou que a Aliança do Pacífico é um mecanismo comercial e econômico no qual se busca a livre movimentação de bens, pessoas, serviços e capitais.
A corrente de comércio entre os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) e da Aliança do Pacífico (Colômbia, Chile, Peru e México) alcançou US$ 52 bilhões em 2012, segundo o Itamaraty. Em 2013, o Brasil investiu US$ 14,1 bilhões na Aliança do Pacífico, ao passo que o conjunto dos países da Aliança investiu US$ 3,5 bilhões no Brasil..