Sobre o papel que a legenda terá no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, Renan disse que o PMDB "ainda não conversou com ninguém a respeito do posicionamento no governo". "O PMDB quer fortalecer seu papel de interlocução, na sustentação congressual. Nessa relação você não substitui facilmente os atores", disse. "Você compõe a partir de um quadro de alianças que já está posto".
Ele minimizou ainda os atritos entre o PMDB e o PT na disputa pela presidência da Câmara, já que os peemedebistas trabalham para viabilizar a candidatura do deputado Eduardo Cunha (RJ). "Quando não é possível se fazer uma composição, vai ter que ir para a eleição".
Temer
O vice presidente Michel Temer, que comanda o encontro desta manhã, também preferiu minimizar as divergências internas dentro do PMDB. Disse que o clima foi "apaziguado" ontem, num jantar promovido no Palácio do Jaburu com a presença de mais de 200 lideranças da sigla.
Ao ser questionado sobre o espaço do PMDB no próximo governo, Temer disse que o tema é de competência da presidente Dilma.