A Fundação Ulysses Guimarães (FUG), ligada ao partido, será o órgão responsável por elaborar uma proposta a ser submetida ao conselho político do PMDB. Depois de avalizada pelo conselho, ela será encaminhada ao Congresso Nacional, disse o vice-presidente.
Apesar de Temer não ter adiantado quais termos o PMDB defenderia para a reforma política, as bancadas do partido no Congresso já têm posição fechada em alguns temas. Os peemedebistas apoiam o financiamento privado de campanha e rechaçam a tese encampada pelo PT de que um plebiscito deveria ser realizado antes dos debates da reforma política no Congresso, no qual a população daria as diretrizes sobre os pontos que gostaria de ver aprovados. No Congresso, as bancadas do PMDB defendem que um referendo seja realizado após as votações para que os eleitores chancelem ou não as discussões feitas pelo Legislativo.
"As bancadas serão necessariamente ouvidas", disse Temer. "Será uma conjugação de todos os esforços para termos um projeto único. Para que o PMDB tenha uma só linguagem", concluiu.