"Em duas dessas obras, os indícios de irregularidade já haviam sido apontados anteriormente", observou Bruno Dantas, ministro responsável pelo relatório. O achado de auditoria mais recorrente em obras de saúde e educação foram atrasos injustificados, 153 no total. Nas demais áreas, o achado mais recorrente foi projeto básico deficiente, sendo 23 no total.
O ministro Dantas destacou ainda a fiscalização feita na refinaria de Abreu e Lima, no Recife. Segundo ele, cláusulas de reajustes estariam provocando desequilíbrio em contratos. "O valor possível do dano é R$ 368 milhões, dos quais R$ 243 milhões já teriam sido indevidamente pagos", disse. "Na busca de acompanhar a evolução da fiscalização de obras, o TCU passou a diversificar sua atuação", disse. "Neste momento, o tribunal cumpre uma etapa importantíssima no processo de fiscalização de obras", afirmou.
As informações do Programa de Fiscalização de Obras do TCU subsidiam a Comissão Mista de Orçamento do Congresso na distribuição de recursos para o ano seguinte.