De acordo com o ministro, o diplomata foi informado de que o Brasil considera que "o fato não se coaduna com o excelente nível das relações entre os dois países". A decisão de chamar o representante diplomático da Venezuela - o embaixador está viajando - foi conversada com a presidente Dilma Rousseff depois de ter virado notícia do fato de Jaua ter usado seu tempo no Brasil, em que teoricamente estaria acompanhando a mulher em um tratamento médico, para assinar um convênio com o Movimento Sem Terra (MST), além de outras ações relativas a seu cargo de ministro.
A visita silenciosa de Jaua, que não informou o Itamaraty sobre a sua viagem, causou mal estar no governo brasileiro. Apesar de não ser obrigatório no caso de uma visita particular, seria de praxe um aviso. No caso do ministro venezuelano, que ainda fez algumas atividades de trabalho, a situação ficou ainda pior. Ontem, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou um convite para que Figueiredo dê explicações sobre a passagem do venezuelano pelo Brasil..