"É uma votação histórica porque se corrige uma injustiça cometida contra os entes federados, especialmente contra um Estado carente como o nosso, que pode começar a criar novas condições para o seu desenvolvimento", afirmou.
O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado afirmou que o débito do governo do Estado restringe o desenvolvimento de Alagoas porque "os juros se mostram impagáveis". O projeto vai agora para sanção da presidente reeleita, Dilma Rousseff.
"Em diversas ocasiões, já havia me posicionado sobre a necessidade de mudança desse indexador, constante no contrato de rolagem da dívida pública entre os Estados e a União. No caso de Alagoas, esse contrato consagrou o endividamento como impagável, além de ter tornado mais grave a sangria do Tesouro do Estado", afirmou.
O projeto abranda a situação fiscal de governos estaduais e administrações municipais ao abater os juros dos débitos adquiridos com a União. Com a aprovação, o indexador passa a ser a taxa Selic ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais 4% de juros, ou o que for menor..