Uma das expectativas é de que o trabalho de Spinelli, mineiro de Juiz de Fora, possa trazer à tona “esqueletos” do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Spinelli ainda não aceitou o convite. O prefeito Fernando Haddad (PT) não quer liberá-lo. Segundo fontes no Executivo municipal, o controlador-geral é visto como um “republicano”, que até poderia aceitar o convite para criar uma controladoria mineira, mas não com o objetivo de prejudicar Aécio.
A decisão deve ser tomada apenas em dezembro, quando está previsto o lançamento de novos mecanismos de controle na capital paulista sob responsabilidade de Spinelli. Ele aguarda ainda que a Câmara Municipal aprove a criação de uma carreira de auditores internos - técnicos que dariam mais poder de fiscalização à Controladoria.
Em Minas, por outro lado, Spinelli teria autonomia para criar mecanismos de fiscalização que incluem a obrigação de que servidores públicos entreguem declarações de bens anualmente, além de projetos de transparência em contas públicas. A reportagem procurou a assessoria de Pimentel, mas não obteve resposta. Presidente do PT de Minas, Odair Cunha não quis falar sobre o assunto. A comissão de transição não comentou..