"Se fui para o ministério foi porque alguém me convidou. Se você tem agora um novo governo, não existe nenhum convite e eu estou voltando para a minha empresa (Eletrosul). Dia 2 de janeiro estou indo me apresentar, senão descontam do meu salário", brincou, afirmando que deve voltar à sua base porque pretende continuar na ativa.
O executivo, entretanto, não descartou permanecer no governo Dilma caso receba um convite até 31 de janeiro, quando termina seu contrato. Zimmermann chegou ao governo do PT em 2005, ainda no primeiro mandato do presidente Lula, para ocupar a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. Em março de 2010, foi promovido ao cargo de ministro das Minas e Energia após a saída de Edison Lobão, que deixou o governo na época para se candidatar ao Senado.
Com a volta de Lobão ao comando do ministério, em 2011, ele assumiu a Secretaria Executiva do MME. Desde então vem atuando como interino do ministro.
Zimmermann evitou comentar os rumores de que Lobão estaria demissionário. Antes de chegar ao MME, Zimmermann estava cedido ao Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do sistema Eletrobras..