O processo contra o ex-senador ainda está na fase de depoimentos de testemunhas, assim como a ação que já tramita na 9ª Vara Criminal. Esta última tem oito réus, incluindo o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, já condenados por envolvimento no mensalão federal. Segundo a acusação, os acusados no mensalão mineiro participaram de esquema de desvio de recursos de estatais de Minas para financiar a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo do Estado em 1998.
No fim de setembro, Clésio foi ainda alvo de mandado de condução coercitiva para depor em investigação sobre o desvio de pelo menos R$ 20 milhões do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, em Brasília e em Minas Gerais. Ele chegou a se licenciar da presidência da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
A polícia executou mandado de busca e apreensão na residência do ex-senador em Belo Horizonte, mas ele não foi encontrado. No entanto, o peemedebista se apresentou depois ao Ministério Público para ser ouvido. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do ex-senador até o início da noite desta sexta-feira..