Integrantes do governo inciam reuniões com futura administração

Minas Gerais tem hoje 17 secretarias e 17.892 cargos de provimento em comissão. Destes, 6.751 são cargos de recrutamento amplo e 11.141 são cargos de servidores efetivos. Essas foram as primeiras informações repassadas pelo governo de Minas aos integrantes da equipe que representa o governador eleito, Fernando Pimentel (PT). De acordo com os dados, dos 17.892 cargos, 2.210 estão vagos. Do restante (15.682), 11.312 são ocupados por servidores efetivos e 4.370 são de recrutamento amplo (sem concurso público).

Nessa sexta-feira, foi realizada no Palácio Tiradentes a primeira das reuniões das equipes de transição do governador eleito e do governador Alberto Pinto Coelho. Os temas foram turismo,esporte e cultura. Helvécio Magalhães, membro da equipe de transição de Pimentel, se reuniu à tarde, num primeiro momento, com o secretário de Turismo e Esporte, Tiago Lacerda, e, num segundo momento, junto com Helvécio Raton, com a secretária de Cultura, Eliane Parreiras, além de representantes do sistema estadual de Cultura. As secretárias da Casa Civil e Relações Institucionais, Maria Coeli Simões, e de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, que foram nomeadas coordenadoras da equipe do governo para a transição, participaram das duas reuniões.

Para a semana que vem estão previstas novas reuniões temáticas. Na terça, da área de educação, representarão o governador eleito Helvécio Magalhães e Paulo Moura. Na quarta haverá duas reuniões, a de transportes e obras públicas e da Secretaria de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste. Foram indicados da parte do futuro governo Murilo Valadares, Marco Aurélio Crocco e Eduardo Andrade. Na quinta-feira, a reunião tratará da saúde. O cronograma prevê reuniões temáticas até dia 14.

Segundo o governo de Minas, os documentos básicos de transição foram estruturados por sistema operacional, contendo informações sobre o modelo institucional, planejamento e pessoal. Na apresentação dos documentos estão relacionados os órgãos, autarquias, fundações, conselhos estaduais e fundos estaduais que compõem o sistema operacional. Os órgãos autônomos, como a Advocacia Geral do Estado, têm volume específico por não estar vinculados a um sistema operacional.