Na denúncia feita pelo procurador da República Nazareno Jorgealém Wolff são descritos os locais, as datas e o modo pelo qual Pizzolato conseguiu recriar os documentos de seu falecido irmão. Com os documentos falsos, Pizzolato obteve o passaporte italiano que lhe permitiu fugir do Brasil e ingressar na Itália após sua condenação no mensalão. O ex-diretor é acusado de ter praticado o crime sete vezes e ainda ter utilizado estes documentos ao menos doze vezes nos Estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
Graças à decisão da Justiça italiana que rejeitou o pedido de extradição do ex-diretor ao Brasil, Pizzolato está livre naquele país. O procurador também apresentou representação à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro por sete crimes eleitorais que teriam sido cometidos naquele Estado pelo ex-diretor do Banco do Brasil. O pedido vai ser apreciado pela juíza federal em Lages, Giovana Cortez..