Dilma só soube da carta de Marta ao desembarcar em Doha, no Catar, onde parou antes de seguir para a Austrália, onde participa da reunião da Cúpula do G20. Na manhã desta quarta, Dilma disse que conversou com Marta inclusive sobre o conteúdo da carta antes de embarcar.
Para assessores palacianos, a atitude de Marta foi vista como uma sinalização de que ela pode se desligar do PT para se filiar ao PMDB, caso a sigla não lhe permita disputar uma prévia com o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na definição do candidato petista que disputará as eleições municipais de 2016. "Não sei ainda", disse Temer nesta quarta-feira, ao ser questionado se Marta poderia ir para o PMDB. O marido de Marta, o empresário Márcio Toledo, é amigo de Temer.
Na semana passada, após participar da cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural 2014, no Palácio do Planalto, a ministra já havia dito que ia voltar para o Senado. "É um momento político importante, o meu Estado também necessita de uma senadora neste momento", disse Marta na ocasião..