Em sua carta de demissão, Marta disse esperar que, em seu segundo mandato, Dilma escolhesse uma equipe econômica que resgatasse "a confiança e credibilidade" do governo e que estivesse comprometida com o crescimento do País.
Já Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, disse em uma entrevista à BBC esta semana que a presidente dialogou pouco com a sociedade e se afastou dos "principais atores na economia e na política" nos últimos quatro anos.
2016
A carta de Marta foi vista pelo PT como uma sinalização de que ela deseja articular sua disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2016 mesmo se for em outro partido. A hipótese de deixar o PT seria cogitada caso o partido a impeça de disputar uma prévia com o atual prefeito Fernando Haddad.
Questionado se Marta teria espaço no PSDB, Aécio sorriu e desconversou. "Não acho que ela queira vir para o PSDB. Ela quer mesmo é ser candidata.".