“Em nosso país, expressar opinião privada, mesmo que em forma de gracejos, sobre assuntos políticos é constitucionalmente permitida, em nada afetando o conteúdo e a lisura dos procedimentos processuais em andamento”, afirma o comunicado do Ministério Público Federal.
A força-tarefa é composta por seis procuradores federais que acompanham as 12 ações penais decorrentes da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, além dos inquéritos que surgiram com a operação da Polícia Federal. Eles detêm ampla experiência em ações contra esquemas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
A Lava Jato, que apura um esquema de corrupção, desvios de recursos e pagamento de propinas na Petrobras, foi deflagrada em março. Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa tinha como principais protagonistas o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa.
A investigação aponta para lavagem de R$ 10 bilhões. Parte desse montante teria origem em desvios de verbas públicas. Costa e Youssef firmaram acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal. A contribuição do ex-diretor da Petrobras já foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, e ele cumpre prisão domiciliar.
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