A sétima fase da operação, deflagrada hoje pela Polícia Federal, prendeu o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e outras 17 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. A ação atingiu grandes empreiteiras do País, como a Mendes Junior, Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e UTC Constran.
Para Bueno, integrante da CPI mista da Petrobras, a ação também desmantela a manobra do Palácio do Planalto para impedir o avanço dos trabalhos da comissão parlamentar. "Operação desmoraliza a comando da CPMI da Petrobras, que se negou a votar convocação de ex-diretor preso nesta sexta-feira pela Polícia Federal. Quero ver o que o presidente e o relator vão falar na próxima semana", cobrou o líder do PPS, que é autor de requerimentos de convocação e quebra de sigilos de Duque e das empreiteiras investigadas no escândalo.
Na terça-feira, a CPI mista da Petrobras não apreciou os requerimentos contra Duque. Para o líder do PPS, a instalação de uma nova comissão parlamentar será "fundamental" para punir os políticos envolvidos no esquema. "A parte criminal está sendo realizada com eficiência pelo comando da operação Lava Jato.