André Shalders
Brasília – As empreiteiras que tiveram dirigentes presos ou conduzidos coercitivamente ontem emitiram notas comentando a sétima fase da Operação Lava a Jato. A Odebrecht, cuja sede no Rio de Janeiro foi alvo de mandado de busca e apreensão, disse que “a equipe (da Polícia Federal) foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, e que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”. A Camargo Corrêa, que chegou a ter dirigentes presos, manifestou, em nota, que “repudia as ações coercitivas”, uma vez que “a empresa e seus executivos, desde o início, se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos”.
Da mesma forma, a OAS afirmou, em nota enviada ao Estado de Minas, que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal”. A UTC informou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.