Entre os manifestantes que ocupavam parte da Avenida Paulista estava o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSC), que falou em dois dos cinco carros de som que estavam no local. Ele adotou um tom agregador: afirmou que o protesto é democrático e aceita todos os grupos, apesar de se dizer contra a intervenção militar.
Manifestantes que se encontrabam em um dos caminhões defendiam abertamente a volta de um regime militar. Questionado se estava armado neste protesto, a exemplo do ato realizado em 1º de novembro, Bolsonaro disse que dispensou a arma desta vez porque alguns amigos estavam responsáveis por sua segurança.
Além dos gritos contra o PT, os manifestantes rezaram o Pai Nosso. O padre do Rio de Janeiro Carlos de Aguiar, presente no evento, afirmou que o governo estava patrocinando a ditadura 'gayzista' no Brasil. "Respeitamos quem não acredita em Deus, mas temos valores cristãos", disse.
O deputado estadual coronel Telhada (PSDB) também falou aos manifestantes, sob fortes aplausos. Ele gritou "basta à corrupção" e afirmou que "lugar de bandido é na cadeia e não governando".
A polícia foi uma das protagonistas do evento. Líderes dos manifestantes pediram por várias vezes aplausos aos policiais, que garantiam um evento "ordeiro".