"Eu acho que o Brasil está amadurecido o suficiente para que não coloque essas empresas com esse selo (de inidôneas)", afirmou Andrade ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Perguntado se o envolvimento das maiores empreiteiras do País no possível caso de corrupção poderia paralisar obras de infraestrutura no Brasil, Andrade afirmou não acreditar nessa possibilidade. "Eu acho que é uma questão muito pontual. São grandes empresas, com uma enorme capacidade de produção e de trabalho. O Brasil precisa dessas empresas e da tecnologia que elas têm. Certamente, elas também têm uma série de contratos que não têm nada de errado", disse, ao ressaltar que o País depende do trabalho dessas companhias. "Claro que essas empresas têm que continuar trabalhando para o bem do Brasil".
Na sétima fase da Operação Lava Jato, que investiga o desvio de recursos da Petrobras, a Polícia Federal prendeu e fez buscas nas casas de executivos de empreiteiras, como a Camargo Corrêa, Mendes Júnior e OAS.