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Estado de Minas

Duque se nega a colaborar com investigação da PF

Ex-diretor é acusado de ter recebido, ao menos, R$ 94 milhões de dois executivos que fizeram delação premiada


postado em 17/11/2014 20:01 / atualizado em 17/11/2014 21:02

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque não colaborou com as investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato ao prestar depoimento nesta segunda-feira. Preso na última sexta-feira, Duque teria dado respostas evasivas às perguntas dos delegados, segundo investigadores. Ligado ao PT, ele ocupou a diretoria de Serviços da Petrobras de 2004 a 2012. Duque é acusado de ter recebido, ao menos, R$ 94 milhões de dois executivos que fizeram delação premiada.

Até o momento, 12 dos 21 presos na sétima etapa da operação prestaram depoimento. Seis aceitaram responder às perguntas dos delegados e os outros seis se calaram. As prisões temporárias se encerram à meia noite desta terça-feira. Os delegados se reúnem hoje para deliberar se haverá conversão de prisões temporárias para preventivas, quando o prazo é indeterminado. Seis dos presos cumprem prisão preventiva.

Entre os presos estão quatro presidentes de empreiteiras e 15 executivos. A sétima fase da operação teve como foco o braço financeiro do esquema de corrupção que teria lavado R$ 10 bilhões da Petrobras.

Segundo o advogado de defesa de Duque, Renato de Moraes, "em hipótese alguma" o ex-diretor de Serviços da Petrobras irá propor um acordo de delação premiada.  “Eu conversei com o Renato algumas vezes, e a única resposta que diz é que não tem o que delatar nem quem delatar. Então, não tem hipótese alguma de que isso aconteça”, declarou o advogado, quando saía da Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.


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