(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Polícia Federal ouve hoje executivos e suposto operador de esquema

As oitivas ocorrem na Superintendência da PF em Curitiba


postado em 19/11/2014 10:27 / atualizado em 19/11/2014 10:32

A Polícia Federal (PF) prossegue nesta quarta-feira com os depoimentos de presos na sétima fase da Operação Lava Jato, que apura desvios de recursos na Petrobras. Devem prestar depoimento hoje executivos ligados à empreiteira Camargo Corrêa, além de Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que se entregou nessa terça-feira à PF após permanecer foragido desde a última sexta (14), quando as prisões foram decretadas. As oitivas ocorrem na Superintendência da PF em Curitiba.

Em depoimentos de delação premiada, ele foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como arrecadador de propina do suposto esquema para o PMDB. O partido nega as acusações e afirma que Soares não tem ligações com a legenda. A PF confirma que ainda não concluiu se ele atuou de fato como lobista.

Por enquanto, Adarico Negromonte ainda é considerado foragido. Ontem, 11 presos ganharam liberdade por meio da decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, e já deixaram a cárcere da PF em Curitiba.

Prisões

Na noite de ontem, Sérgio Moro manteve presos o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e mais cinco executivos de empreiteiras, acusados de envolvimento no esquema de corrupção. As prisões temporárias (de cinco dias) emitidas na semana passada, que começaram a ser cumpridas na sexta-feira, foram convertidas em preventivas (por tempo indeterminado).

Com isso, seguem presos os presidentes da OAS, José Adelmário; da UTC, Ricardo Pessoa; e da Camargo Corrêa, Dalton Avancini. Completam a lista de executivos Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do Conselho de Administração da OAS, e João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa.

Investigação no Congresso


Ainda nesta terça, a CPI mista que investiga do escândalo na estatal decidiu quebrar o sigilo bancário do tesoureiro do PT nacional, João Vaccari Neto. O petista é citado pelo doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos personagens do esquema de pagamento de propina por grande empreiteiras em troca de contratos com a petrolífera. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) disse que a quebra de sigilo de Vaccari é política e pediu a extensão a outros tesoureiros partidários.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)