Em nota, Oliveira frisa que as mudanças já estavam previstas e são fruto de "demandas identificadas a partir de diversos diálogos com a sociedade de Belo Horizonte" cujo objetivo é "fortalecer políticas culturais estratégicas".
O texto diz ainda que foram criadas as diretorias de Artes Cênicas e da Música e de Ações Culturais Regionalizadas, sendo que esta última ficará responsável por descentralizar os trabalhos da fundação. Além disso, a prefeitura institui o Museu da Imagem e do Som e a Escola Livre de Artes e criou o Centro de Cultura Popular e Tradicional da Lagoa do Nado.
A decisão de Lacerda coincide com o corte de investimentos para a área de cultura na capital. A redução orçamentária está prevista no Plano Plurianual de Ação Governamental, que foi enviado pelo prefeito à Câmara.
A estimativa inicial era de R$ 643,6 milhões entre 2015 e 2017, mas, pela nova proposta, deve cair para R$ 292,1 milhões. A queda maior é do orçamento para o ano que vem, que pode diminuir de R$ 213,6 milhões para R$ 95,9 milhões, redução de 55%.
Leônidas Oliveira admite o corte no PPAG, mas garante que o mais importante não é o PPAG e sim a lei orçamentária anual (LOA). Nessa lei, segundo ele, há um aumento progressivo dos investimentos no setor. A fundação no orçamento deste ano teve recursos de R$ 55 milhões.