A informação sobre o saldo na conta do empresário consta de relatório do Banco Itaú encaminhado ao Banco Central, que recebeu ordens judiciais para embargar os ativos dos executivos das maiores construtoras citadas na investigação da Polícia Federal. O banco foi a primeira instituição financeira a encaminhar os dados dos executivos investigados à Justiça Federal.
Ao todo, foi decretado o bloqueio de R$ 720 milhões dos 25 alvos da Operação Juízo Final, sétima etapa da Lava Jato. Na mesma instituição financeira foram encontrados R$ 12.705,90 em conta do vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Mendes. A malha fina do Banco Central pegou R$ 4.336,39 na conta de Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, R$ 6.078,78 na conta de Agenor Franklin Magalhães Medeiros.
A conta mais gorda, no mesmo banco, é a do vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, com R$ 1,4 milhão. Em outra conta Almada tem saldo de R$ 15,6 mil, também no Itaú. Outra instituição financeira que encaminhou os dados bancários de executivos investigados na Lava Jato foi o banco Caixa Geral, com sede em São Paulo..