A presidente Dilma Rousseff compareceu na tarde desta quinta-feira ao velório do advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, falecido no período da manhã. A presidente não falou com jornalistas e permaneceu por cerca de uma hora junto com os parentes dele na Assembleia Legislativa, onde o corpo é velado.
Dilma pediu para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, falar em nome do governo. “O Brasil perdeu um grande homem. Um homem que lutou para a democracia, um homem que transformou o Ministério da Justiça, criando a possibilidade de nós termos uma Polícia Federal autônoma e republicana”, destacou.
“O Brasil perde uma grande referência na área jurídica. Nós perdemos um grande amigo e uma pessoa que, sem sombra de dúvidas, será insubstituível para todos nós de uma geração que convivemos com ele”, ressaltou.
Por meio de nota, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse que o país perde um grande defensor dos valores democráticos e do Estado Democrático de Direito. "Convivemos juntos como ministros durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula, período em que testemunhei as iniciativas inovadoras de Bastos para garantir a qualidade, a autonomia e a transparência da Justiça e de instituições como a Polícia Federal", escreveu.
Thomaz Bastos morreu na manhã de hoje, aos 79 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar, de acordo com boletim médico do hospital do dia 18. Bastos foi ministro do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos 2003 e 2007.
Com Agência Brasil