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Estado de Minas

Planalto afirma que não divulgará nomes de ministros nesta sexta-feira

A assessoria da Presidência afirmou que não existe a previsão de que sejam divulgados os novos responsáveis pelas pastas


postado em 21/11/2014 16:49 / atualizado em 21/11/2014 17:20

Os novos nomes da reforma política que a presidente Dilma Rousseff deve fazer para o segundo mandato seguem sob suspense. Após se reunir por algumas horas com o ministro da Casa Civil nesta sexta-feira, a expectativa era de que alguns nomes fossem anunciados hoje. Porém, de acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, “não há previsão da divulgação de nomes hoje”. Por enquanto, não há data para que isso ocorra.

A escolha mais aguardada e que tem movimentado o mercado nos últimos dias está relacionada à nova equipe econômica. Informações de bastidores dão como certo o nome de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, enquanto Nelson Barbosa iria para o Planejamento. Ambos já integraram a equipe econômica no primeiro governo. Levy foi secretário do Tesouro Nacional e Barbosa é ex secretário-executivo da Fazenda. Para assumir a pasta, Levy terá que deixar o cargo de diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, braço de gestão de recursos do banco.

Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica do Banco Central, deve deixar a instituição para assumir a Secretaria do Tesouro. Alexandre Tombini deverá permanecer na presidência do BC. Informações também dão conta de que Dilma convidou hoje pela manhã o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para ocupar o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Aliados de Monteiro em Pernambuco informaram que ele aceitou o convite. Também circulou hoje a informação de que a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) assumiria o comando do Ministério da Agricultura no segundo mandato de Dilma.

Equipe econômica

Contando os dias para deixar o Ministério da Fazenda, Guido Mantega pretende sair logo para cuidar da vida pessoal. O governo enfrentou dificuldades nas escolhas para a pasta. A preferência de Dilma para o Ministério da Fazenda era o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. Ele foi convidado para o cargo na quarta-feira, ficou de pensar e acabou por dizer não na terça, alegando motivos pessoais. Outro cotado era o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles, tido como um nome com chances baixas de ser escolhido.

Levy teve enfrentamentos com Dilma quando ela era ministra das Minas e Energia e ele, secretário do Tesouro. Não são consideradas rusgas graves, porém Barbosa também teve desentendimentos com ela, que já era presidente da República. O foco da tensão era a contabilidade criativa, que eleva artificialmente o superávit primário, e a tentativa do governo de limitar a taxa de retorno das concessões na área de infraestrutura. Os incidentes são considerados superados.

 Com agência


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