Fernando Soares entregou-se à PF na terça-feira , depois de ser considerado foragido. A prisão temporária de cinco dias vence amanhã (22) e caberá ao juiz federal Sério Moro, responsável pelas investigações, decidir se ele vai continuar preso.
Em depoimento de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que o investigado arrecadava propina para o PMDB por meio de contratos com a Petrobras. Em entrevista na quarta-feira (19), o advogado confirmou que o empresário tinha negócios lícitos com a Petrobras, mas negou que ele tenha qualquer ligação com o partido. Em nota, a legenda repudiou a acusação.
Em relatório enviado quarta-feira (19) pelo Banco Central ao juiz federal Sérgio Moro, a instituição informou que foram bloqueados R$ 8,5 mil na conta do empresário no Citibank e R$ 304 em outra conta, no Santander. Em entrevista na quarta-feira, o advogado Mário Oliveira Filho disse que Fernando Soares faz "prospecção de negócios". O representante do empresário disse ainda que não há obra sem propina no país.
Com Agência Brasil .