A Andrade Gutierrez disse não haver "qualquer tipo de irregularidade" e assegurou que "todas as obras são realizadas respeitando rigorosamente as cláusulas definidas pelo escopo de cada um dos contratos". A empresa informou que presta "todas as informações" solicitadas pelo tribunal. Já a Queiroz Galvão afirmou, em nota, que "suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente". Explicou que se pôs à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e disse não fazer comentários sobre investigações em curso.
Segundo a Construtora Camargo Corrêa, as indicações de "sobrepreço e superfaturamento" não procedem. Em nota, disse ter "convicção" de que, com as informações prestadas ao tribunal, "a regularidade dos contratos será reconhecida".
A Odebrecht defendeu a regularidade dos preços que pratica e disse confiar que o tribunal "reconhecerá sua economicidade". A empresa disse que as tabelas usadas pelos auditores da corte nem sempre são adequadas. "Os custos reais das obras contratadas têm sido demonstrados e as composições de preços devidamente justificadas pela empresa, valendo ressaltar que estão sob análise." A construtora também nega o envolvimento de seus executivos em esquema de corrupção, dentro ou fora da Petrobras. Questionada sobre o cartel investigado pela Polícia Federal, reagiu: "A Odebrecht não participa de esquemas e pauta sua atuação pelo estrito cumprimento das normas legais aplicáveis" . Mendes Júnior, Iesa, Galvão Engenharia e OAS não se pronunciaram. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..