"Foram vocês que noticiaram que ela estava convidando o (Luiz Carlos) Trabuco, que ela estava se especulando com o (Henrique) Meirelles. O Joaquim Levy é mais completo. Ele não é um banqueiro, é uma pessoa que veio do mundo da economia e tem um contato com a vida real, foi secretário e, no caso dele, eu acho que é mais completo do que os outros", afirmou.
Para Jorge Viana, se confirmado, Levy poderá cumprir o papel de trazer de volta o equilíbrio das contas públicas, mas "essencialmente" resgatar a confiança do investidor brasileiro. Ele disse que o país não pode continuar no caminho em que somente o setor público faz investimentos. "Temos que ter o setor privado para investir e eu acho que uma equipe com esse perfil pode levar a isso", destacou.
Questionado se Levy não lembra o governo de Fernando Henrique Cardoso, do qual participou, o petista rebateu, dizendo que a escolha dele lembra a gestão Lula, do qual foi secretário do Tesouro Nacional. Viana disse que ele integrou a equipe, juntamente com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que fez a "correção dos rumos" do País da época FHC. Ele exaltou o currículo invejável de Levy, que, além da formação acadêmica, teve vivência no Executivo.
"Penso que confirmado este nome, o Ministério da Fazenda vai estar em boas mãos", disse Viana, que também elogiou a eventual indicação do nome do economista Nelson Barbosa para o Planejamento.