Nessa terça-feira, Youssef prestou informações que podem ajudar a elucidar a nova fase de investigações da PF: a Juízo Final, da Operação Lava a Jato, que focou executivos e empreiteiras. Hoje, ele retoma os depoimentos para novos esclarecimentos. Desde março, Alberto Youssef está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. As informações reveladas ontem pelo doleiro não foram divulgadas.
As investigações da PF consideram Youssef como o maior operador financeiro do país. A estimativa da PF é que o esquema liderado pelo doleiro tenha movimentado cerca de R$ 10 bilhões no câmbio negro, além de comandar também os esquemas de propina dentro da Petrobras com a ajuda de ex-diretores, como Paulo Roberto Costa.
No pedido ingressado ontem pelos advogados de Youssef, a defesa alegou que “a colaboração de Alberto Youssef vem sendo decisiva para os desdobramentos da Operação Lava a Jato, inclusive para o bloqueio de valores e a recuperação de ativos aos cofres públicos”. Youssef e outros seis investigados são acusados de evasão de divisas no valor de US$ 444,9 milhões em contratos fraudulentos de importações ilegais..