O engenheiro Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e preso pela Operação Lava Jato, negou ter participado de ilícitos cometidos na estatal. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que “desconhece a existência de cartel envolvendo fornecedores da companhia”. Duque afirmou que os processos licitatórios, durante sua gestão na Diretoria de Serviços da estatal, “eram pautados por critérios técnicos”.
Sem resposta. A reportagem fez contatos no escritório e deixou recados para o advogado Luis Fernando Sendai Nakandakari - apontado como destinatário da quantia supostamente extorquida da empreiteira -, mas não houve resposta.
Questionada sobre os contratos que a Galvão Engenharia alega ter sido alijada e as licitações que a empreiteira diz ter vencido, mas mesmo assim não ter sido contratada, a Petrobras não se manifestou até esta edição ser concluída.
A estatal tem reiterado que está colaborando com as investigações do caso e que apura eventuais irregularidades por meio de comissões internas de sindicância.