Com o lema "Eduardo Cunha - Câmara independente, democracia forte", o peemedebista enumera dez pontos que apoiará caso seja eleito presidente da Casa.
Na lista de promessas, está o "início imediato de licitação e construção" de um novo anexo para ampliar a estrutura da Casa e a vinculação dos vencimentos dos parlamentares aos dos ministros do Supremo. Caso aprovada, essa proposta faria com que os salários dos deputados, hoje em R$ 26,7 mil, subissem para R$ 29,8 mil. Também criaria um gatilho que reajustaria o valor sempre que houvesse uma correção para os integrantes da Corte. A Câmara já estuda uma proposta, por exemplo, que aumenta o salário dos ministros para R$ 35,9 mil.
O material gráfico foi entregue durante um almoço com cerca de 30 deputados da bancada ruralista. Nele, Cunha também se compromete com a aprovação do chamado "Orçamento Impositivo", mecanismo pelo qual o Executivo fica obrigado a pagar as emendas parlamentares individuais. Ele coloca como prioridades ainda a "imediata apreciação das reformas política e tributária" e a garantia de vagas na mesa diretora para a bancada feminina.
Demarcações
No almoço desta tarde, Cunha prometeu trabalhar pela aprovação de bandeiras defendidas pela bancada ruralistas.
A bancada ruralista ainda pretende se reunir com outros candidatos, mas, segundo o
Broadcast
apurou, deve oficializar apoio ao peemedebista na próxima semana. "Ele agradou muito", afirmou o líder da bancada, deputado Marcos Montes (PSD-MG). "Ele disse que o Brasil ainda tem muito a percorrer nesta grande avenida", disse Montes.
Biografia
No panfleto de campanha distribuído hoje, Cunha se apresenta como um deputado que sempre se portou com "incondicional respeito à Casa". Destaca que, apesar de fazer parte da base do governo, "sempre se posicionou em cada votação de acordo com a decisão da maioria da bancada do PMDB, mesmo que esta decisão fosse contrária a sua posição ou à posição do governo"..