DEM, PSDB, PSB, PV, PPS e Solidariedade fizeram o anúncio durante o processo de orientação das bancadas para votação do requerimento de encerramento da discussão. É a primeira manobra regimental utilizada pela oposição para tentar atrasar ao máximo a votação dos vetos. A análise dos vetos é a precondição para que a base consiga votar o projeto que trata da mudança no superávit primário.
Os líderes da oposição insistiram que o projeto compromete o equilíbrio fiscal e chamaram a presidente Dilma Rousseff de "imperadora". O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), líder da minoria na Câmara, falou que a medida é uma "afronta" aos fundamentos do País, argumentou que o projeto destrói a base dos avanços sociais proporcionados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e abre o caminho para a volta da inflação. "Quem vai pagar a conta é o cidadão brasileiro", afirmou Sávio.
Diante das galerias vazias, o candidato derrotado do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, voltou a criticar o impedimento do acesso de manifestantes ao plenário. O tucano disse que se trata de "um dos mais vergonhosos momentos" da República. "Isso jamais foi feito no nosso tempo.