O petista minimizou o fato de só 40 dos 71 deputados do PMDB terem ficado até o final da votação que durou quase 19 horas. A proposta do governo poderia ter sido liquidada ontem, mas não houve quórum para a conclusão da votação nesta madrugada. "Alguém saiu dali, mas não posso dizer que foi uma saída programada, deliberada, até porque o mais importante foi aprovado", comentou.
Vicentinho negou que os aliados tenham feito "chantagem" com o Palácio do Planalto em função da distribuição de cargos na reforma ministerial. "Tenho convicção que não foi", insistiu.
Segundo ele, o convite da presidente Dilma Rousseff para ampliar o diálogo com a base foi decisivo para que os aliados seguissem a orientação do governo. "Nada como um carinho, né? Um carinho é sempre bom", brincou. O petista disse esperar que Dilma mantenha abertura para o diálogo com o Parlamento. "Conversar é sempre bom.
Em sua avaliação, as manobras regimentais utilizadas pela oposição para retardar o processo de votação e o término da apreciação dos dois vetos presidenciais que trancavam a pauta atrapalharam a aprovação final do projeto. O pior, de acordo com ele, já passou. "Quando a base está unida, por mais que obstruam, a gente vence no final das contas", disse.
Para o petista, os parlamentares entenderam a importância do projeto e "agiram com responsabilidade". O líder acusou a oposição de "fazer jogo rasteiro" e concluiu que os governadores de partidos de oposição não apoiariam a postura de seus representantes no Congresso Nacional contra a mudança na meta fiscal..