Para o ministro, se os argumentos usados pela assessoria técnica do TSE forem acolhidos pelos tribunais eleitorais do País, "possivelmente vão levar à rejeição de todas as contas" de campanha, pois caracterizam uma "mudança de compreensão" do que vinha sendo feito na análise das prestações apresentadas pelos candidatos. "Em nenhum momento se acusou de doações ilegais ou existência de caixa 2. Foram críticas formais, que, segundo os advogados da campanha, são facilmente respondidas", afirmou Cardozo, ao deixar nesta manhã a Conferência Internacional de Combate à Corrupção, organizada pela Procuradoria-Geral da República.
O ministro Gilmar Mendes aguarda o envio de manifestação da Procuradoria-Geral Eleitoral para elaborar seu voto e levar o caso ao plenário. A análise das contas de Dilma, portanto, deve ser feita pelos ministros da Corte na sessão de amanhã (10), último dia para o tribunal julgar contas de campanha de candidato eleito..